Conhecendo a equipe TOnoSUAS


 

Descrição da imagem: No fundo branco está centralizado um círculo laranja escuro. Dentro do círculo, o contorno na cor preta de 3 pessoas se abraçando, e acima o título “A equipe TOnoSUAS” em laranja. #PraTodosVerem

Reflexões sobre o trabalho em equipe em Serviço de Acolhimento Institucional


Trabalhei por 21 meses em Residência Inclusiva, na cidade de Campinas-SP, no serviço de acolhimento institucional para jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade social e extrema violação de direitos por parte de seus familiares e/ou responsáveis.

Buscando trazer reflexões sobre a minha prática, me proponho a pensar sobre como podemos contribuir na atenção a cada usuário atendido, sendo terapeutas ocupacionais? No decorrer do trabalho cotidiano e das demandas que surgiam, verificava a necessidade da articulação em rede, a rica e intensa experiência de troca entre as equipes, a demanda por empatia com as expectativas e anseios de cada indivíduo, em consonância com a equipe multiprofissional.

Em meu percurso como terapeuta ocupacional de uma Residência Inclusiva, descobri a importância de nossa contribuição específica como facilitadores de organização e de rotinas. Os desafios foram muitos e a cada construção com toda equipe, verificávamos a possibilidade de uma nova experiência, um novo cenário, um aprendizado constante e muito gratificante. 

Atuar em equipe multiprofissional na assistência social é um trabalho complexo, dinâmico e muito desafiador, que requer de terapeutas ocupacionais atenção ao que cada usuário necessita e reivindica em sua rotina, na organização das atividades de vida diária, prática, de lazer e laborais. Contribuindo para que todos os indivíduos e equipe “falem a mesma língua” em busca de objetivos relacionados à inclusão na sociedade e em seu núcleo de convivência.

O aprendizado é constante, requer muita observação, empatia e interesse de cada profissional da equipe multiprofissional, sendo o terapeuta ocupacional muito importante na garantia de qualidade de vida, participação ativa nas atividades na comunidade, permanente busca da independência e desenvolvimento pessoal de cada indivíduo assistido.


Texto por: Patrícia Tamburo 

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