CONHECENDO A EQUIPE TO.NO SUAS

 


Descrição da imagem: No fundo branco está centralizado um círculo laranja escuro. Dentro do círculo, o contorno na cor preta de 3 pessoas se abraçando, e acima o título “A equipe TOnoSUAS” em laranja. #PraTodosVerem


Sou Andréia Martini Theodoro, terapeuta ocupacional desde 2005 e há seis meses atuo como trabalhadora do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Nesses 16 anos de trajetória profissional, sempre atuei como servidora pública na área da saúde mental. Atualmente, divido a minha carga horária entre um Centro de Atenção Psicossocial – CAPS infantil, uma Residência Inclusiva (RI) e um Centro de Referência para Pessoa com Deficiência (CREPD).

Ter a oportunidade de vivenciar uma nova experiência profissional me trouxe o incômodo de buscar aprender o que faz um terapeuta ocupacional na área da assistência social. Pois, durante a minha formação, pude ter experiências na área social, mas com a perspectiva de um profissional da saúde. A  assistência social, intensamente influenciada por lógicas caritativas e assistencialistas, não estava colocada como direito social e instituída como uma política pública. Assim, passei a integrar a Comunidade de Práticas em Terapia Ocupacional no SUAS e tornei-me aluna especial do Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar- PPGTO, na linha de pesquisa Redes Sociais e Vulnerabilidades.

Diante desse desafio, entrei em contato com conhecimentos específicos da área e compreendi que, no bojo da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, o CREPD é um dos equipamentos da proteção social especial da média complexidade. É um serviço especializado para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias com algum grau de dependência, os quais tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos. Diferente deste, a RI é um serviço da proteção especial da alta complexidade, destinado a jovens e adultos com deficiência que romperam seus vínculos familiares ou estão fragilizados e não têm condições de autossutentabilidade, de retaguarda familiar temporária ou permanente ou estão em processo de desligamento de instituições de longa permanência.

No âmbito da imprevisibilidade dos caminhos da vida, uma amiga lembrou-me que as minhas escolhas atuais, especificamente sobre a busca da pós-graduação, sempre me despertaram o interesse, desde a graduação. Portanto, tenho me identificado com o aprendizado desse recente percurso e por meio dos estudos, tenho acolhido os anseios dos desafios diários da prática profissional. Dessa forma, há 3 meses componho a Comunidade de Práticas em Terapia Ocupacional no SUAS e tenho a oportunidade de trocar reflexões e estar em constante aprendizado da Terapia Ocupacional Social.

 

Referências:

 BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Secretaria Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Brasília – DF, 2014.

Texto escrito por: Andréia Martini Theodoro

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